sexta-feira, 8 de junho de 2012

Leis Físicas Estranhas e Desconhecidas


"Ela inventa, sorri, comenta, corrige, argumenta, convence, atua e diverte constantemente"

Não sinto nada. 
Não sinto presunção; 
Não sinto manipulação;
Não sinto desconforto. 
Nela sinto nada dessas manifestações típicas, corriqueiras e inexplicáveis. 

Entretanto vejo e acredito, pois sei.  
Vejo seu sorriso, seu brilho, trejeitos... ora seus trejeitos, nada engraçados porém precisos, cheios de vida. Preciosos. 
Acredito nos olhos, nas pupilas dilatadas por puro interesse, no movimento rápido dominando o ambiente ao mesmo tempo que prevendo as atitudes e o que acontecerá, espera o passo seguinte e deleita-se em prazeres, orgulho e gozo. 
É um desafio dividir o ambiente com esse tipo, esses para quem o tempo passa mais devagar aparentemente, que tem tempo pra cunhar frases de efeito e pode manipular tudo se assim quiser. 
Sinto-me um boneco de ventríloquo e no mesmo momento sinto-me em estado de graça e privilégio. 
Portanto, afirmo novamente: Sei. 
Sei antes de sentir, sei até antes de duvidar, sei no olhar. 
Como saber se ele me engana? 
Como saber se não é ilusão? 

Vou invocar o anti-ilusão chamado tempo, aplica-lo repetidas vezes. 
Com o tempo é possível analisar até os mínimos detalhes e entender o quão verdadeiro e sincero é um olhar. 
Eu já cansei de magia, quero o que seja real e sólido, fruto de escolha e não fruto de paixão.
O tempo mata qualquer paixão. 
O tempo transforma interesse em admiração;

Ou não. 

sábado, 1 de outubro de 2011

Algumas pessoas dançam.

*Escrevi esse texto em Junho de 2011 e ele ficou guardado no Mac, quando eu decidi publica-lo, em Outubro, cometi uma enorme atrocidade, uma grande injustiça; Alterei algumas coisas. Por conta disso o texto perdeu a originalidade, e principalmente, perdeu a ligação com a minha inspiração pra escreve-lo... portanto, hoje, Dezembro de 2011, ei-lo como concebido.


"Se ela soubesse que quando ela passa o mundo sorrindo se enche de graça"

Ela sabe que o tempo para quando ela passa,
Sabe também que a batida do seu coração
marca o passo da dança da vida,
Por isso faz todos os movimentos com leveza,
deixando a incrível sensação que o mundo gira em câmera lenta.
Que a vida diante dos seus olhos não escolhe,
a vida para, o tempo para, rebola, contorna,
volta pra olhar de novo e depois vai,
com um sorriso no rosto, as mãos apertadas e o coração pulando.

Ela usa vestido e lhe cai bem,
Ela nem sempre usa maquiagem e não lhe faz falta,
Ela tem olhos lindos e é impossível não ver neles o azul do céu,

Assaz decidida, Tem um caminhar jocoso.
Ah, Se eu pudesse ver ela passar de novo.
Sentir seu perfume, ouvir a sua voz e acariciar as suas mãos

segunda-feira, 22 de março de 2010

Do ponto de vista...Crise.

Algum dia do ano passado eu escrevi isso, não terminei, porém ficou esquecido no meu aplicativo de artigos.

Pra não desperdiçar...ai vai.



"Eu não sou capaz de vender aquilo que eu não compraria." (Roberto Justos)


Crise é a palavra que se encontra em destaque na mídia atualmente, tirando a inundação no nordeste, a crise é o assunto do momento e como não poderia deixar de ser a mídia aproveita para encher nossos ouvidos com telejornais, revistas, sites...etc, todos dizendo que: Lula nega, mas estamos sim numa recessão.


O mundo está em crise, sempre esteve, eu estou em crise e é por isso que esse é o tema da meu artigo; Depois de algumas semanas volto eu a postar neste blog, talvez o assunto não seja algo tão interessante, mesmo porque, disse no início que nunca me utilizaria deste meio pra falar da minha vida pessoal, porém, acho que, devido às circunstâncias, chegou o momento.


Envolto em prazos de entregas pra relatórios do trabalho de conclusão de curso, um momento na empresa muito delicado e interiormente abatido tenho a nítida impressão de estar em depressão, não a depressão emocional, esta que também vez por outra domina a mídia até a exaustão, mas uma depressão geral, acontecimentos que sempre me levam a uma situação mais complicada na próxima etapa, me sinto como o engenheiro aeroespacial Edward Murphy, sinto como ele que todos os sensores que eu tenho a disposição, os quais, foram devidamente testados e dimensionados para a ocasião estão falhando um após o outro. Nunca a realidade cotidiana, o meu dia-a-dia esteve tão consonante com a máxima de Clausius: tudo na natureza (ou no universo todo) tende a desorganização total e completa.

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